terça-feira, 27 de julho de 2010

Escolhas



A escolha há de ser feita, cedo ou tarde. E se esconder por trás dos outros só adia uma coisa que vai acontecer uma hora. A vida da medo, e como diz Mário Quintana, não aquele medo que "paralisa e gela, estátua súbita, mas esse medo fascinante e fremente de curiosidade que faz o jovem felino seguir para a frente farejando o vento ao sair, a primeira vez, da gruta. Medo que ofusca: luz!"
Essas irresponsabilidades momentâneas que quem as faz é denominado "descolado" (aaarg gastura dessa palavra) são sempre arrependidas futuramente e todo aquele blablabla que todo mundo já sabe. Escolher é díficil, sair das asas dos pais mais ainda. Quem dera nós, humanos, sermos como os esquilos que já se tornam independentes com uma semana de vida e tchau,tchau papai e mamãe (ok, assumo que aprendi isso assistindo Alvin e os esquilos, um filme que a propósito eu não gostei).
Não, nós somos diferentes, existem até aquele que debaixo das asas nunca saem. E como não quero fazer parte desse grupo, que por minha vista é tão infeliz, de humanos sem escolha, é que me coloco em meu lugar hoje e já enchergo minha hora. A vida é breve meu caro, mas o tempo é suficiente pra quem sabe o que quer.