Os anos dois mil trouxeram com eles uma bagunça nos relacionamentos amorosos. Surgiram assim o “eu te amo” de uma semana, o “casamento” de três meses, a felicidade “pra sempre” que dura o tempo de uma liquidação. Em que vocês se baseiam para chamar essas coisas de amor? Isso tudo é apenas brincadeira. Brincadeira de pessoas carentes, querendo viver a vida da mocinha da novela das oito, se importando mais com o ibope que dará do que com o que com seu sentimento. E no meio de tanta babaquice eu me pergunto, o amor ainda existe no século XXI? Eu to falando de amor sabe. Eu não estou falando de colocar que está em um “relacionamento sério” e criar um álbum do seu namorado no facebook. Eu to falando de amor. Eu to falando de se arrumar para ficar bonita pra ele e pra si mesma, de sair de mãos dadas para conversar e para se sentir. Eu não to falando de sair para levar uma câmera pra tirarem fotos de biquinho. Entendam! O que vocês vivem é uma réplica de uma novela ruim e que se repete todo dia no vale a pena ver de novo.
Vocês devem estar se perguntando o que eu tenho a ver com isso. O que cada um faz da vida n me interessa. O que me enoja é a banalização do amor. Um sentimento puro que não cobra mais do que verdade. E é tudo que vocês não estão dando a ele nesse momento. Se esforçar para viver uma vida feliz é melhor do que se esforçar para que os outros pensem que você está vivendo uma vida feliz. Não pense em mostrar, pense em viver. Ou melhor: viva.
